Escalação de Abel contra o Vitória confirma atual condição de Veiga

Abel não tinha escolha para montar o Palmeiras contra o Vitória, no Barradão, pelo Brasileirão, a não ser usar seus reservas. Ou melhor: parte do elenco que atua menos e aguarda mais oportunidades. A condição de reserva surge na carreira de um jogador sem ele perceber. Até outro dia, Marcos Rocha era dono da lateral-direita. Agora ele tenta renovar o seu contrato, que acaba em dezembro.
A escolha do treinador, no entanto, escancarou uma situação já existente no elenco, mas que sempre gerou dúvidas e nunca foi esclarecida: a titularidade de Raphael Veiga. O jogador sempre foi aguardado entre os 11. O torcedor esperava a fase ruim passar. Mas não é essa a realidade. O camisa 23 é reserva.

Raphael Veiga ajudou o quanto pôde desde que voltou do Athletico Paranaense. Aumentou seu número de gols e de assistências. Foi importante nas conquistas desde a chegada de Abel Ferreira. Ganhou o carinho do torcedor. Mas seu tempo passou no Palmeiras.
Veiga não é o batedor de pênaltis
Enquanto os principais jogadores foram poupados no empate por 2 a 2 com o Vitória, Raphael Veiga tentou sem sucesso armar o time em Salvador. Ele perdeu até a condição de cobrador oficial de pênaltis da equipe. No Barradão, entregou a bola para Piquerez, que marcou no tiro livre. O pênalti aconteceu depois de Abel ter colocado alguns dos seus “titulares” em campo. Veiga deixou o jogo aos 34 minutos do segundo tempo, quando o time perdia por 2 a 1.
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O treinador nunca admitiu que Raphael Veiga passou a ser opção do banco. Mas isso não se fala mesmo, principalmente pela história do meia no clube. A escalação deste domingo acabou com as dúvidas. Ela fala por si só. Na quarta-feira, o Palmeiras recebe o Corinthians numa “decisão” de Copa do Brasil. Quem passar avança para as quartas de final. Veiga vai acompanhar a partida do banco. Por ora, ele não é nem a primeira nem a segunda opção do treinador.
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